segunda-feira, 30 de setembro de 2019

É PRIMAVERA

Foto: acervo pessoal

O meu sertão é belíssimo,
Venha aqui conhecer;
Mesmo quando a vegetação verde,
Parece toda morrer;
O sertanejo se alegra,
Vendo o ipê florescer.

A primavera chegou,
Trazendo beleza em cores;
É tempo que propicia,
Encantos e muitos amores;
Viva e respire paz,
Sentindo o cheiro das flores.

Aprendi com o pequeno príncipe,
Que vale a pena cultivar;
Uma rosa e cuidar bem,
Com todo zelo e amar;
E ela se fará única,
Vindo a sua vida enfeitar

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

VELHO CHICO


VELHO CHICO
Por: Efigenia Dias
Participação: 9º ano (2016) da Escola José Vieira Filho, Logradouro dos Leões – Bom Conselho – PE

Quero aqui apresentar,
Um rio de encantos mil;
É um oásis sagrado,
No Nordeste do Brasil;
Com sua água cristalina,
Sob um céu azul anil.

Nasce em Minas Gerais,
E passa pelo sertão;
Trazendo vida e alegria,
A toda população;
Desperta prazer e medo,
Amor, sorriso e paixão.

Conhecido por Velho Chico,
É totalmente brasileiro;
Com mais de 2.800 km,
Cortando o Sertão braseiro;
Traz água para o Nordeste,
Pra esse povo guerreiro.

Vem da Serra da Canastra,
Dos altos de Minas Gerais;
No longo caminho que faz,
Sua diversidade é demais;
Abastecendo as cidades,
Trazendo progresso e paz.

Esse rio de que falo,
Na verdade é um paraíso;
Esse rio São Francisco,
Desperta muito sorriso;
E traz o desenvolvimento,
Que no sertão é preciso.

Nosso rio São Francisco,
É um encanto de beleza;
Passa pelo Sertão nordestino,
Com muita delicadeza;
Abastecendo a população,
Trazendo muita riqueza.

A paisagem do Velho Chico,
É muito linda de se olhar;
Com água quente e brilhante,
Da vontade de mergulhar;
A água é tão cristalina,
Que te convida a nadar.

O rio São Francisco,
Em sua imensidão e profundeza;
Destaca-se por onde passa,
Acabando com a pobreza;
Mesmo cansado o Velho Chico,
Onde passa traz riqueza.

O extenso São Francisco,
É obra da natureza;
Nos últimos anos está secando,
Mas encanta com sua beleza;
Esse rio é importante,
De uma extrema grandeza.

No leito do São Francisco,
Predomina um clima quente;
Com a vegetação da caatinga,
Que difere da nascente;
Aos poucos o rio tá secando,
Entristecendo muita gente.

Por causa da estiagem,
O Rio seca de montão;
Se secar a água toda,
O que será do sertão?
Esse povo tão sofrido,
Onde vai arranjar o pão?

O caudaloso Velho Chico,
Que antes era deslumbrante;
Apesar da grande seca,
Continua apaixonante;
Não morrerá quem um dia,
Já nasceu pra ser gigante.

O tão lindo Velho Chico,
É um rio de águas claras;
As pessoas se encantam,
Com sua beleza rara;
Até mesmo a Rede Globo,
Veio aqui apreciá-la.

Esse nosso São Francisco,
É um rio forte e brilhante;
Basta chover como antes,
Que ele enche num instante;
Levando embora essa crise,
Que preocupa bastante.

Nosso rio São Francisco,
É bastante conhecido;
Por seus encantos naturais,
Por muitos bem percebido;
Abastece várias famílias,
Por todo sertão sofrido.

É um lugar maravilhoso,
Que desperta cheiro de flores;
Traz alegria e descanso,
Encanto e novos amores;
Quem vai lá gosta e volta,
Por causa dos seus sabores.

As margens esquerda e direita,
Do nosso rio é gigante;
O Velho Chico é valente,
Mas abraça seus amantes;
Faz o rio longo percurso,
Sem precisar de comandante.

Com tanta tecnologia,
Querem tudo globalizar;
Tenho medo que daqui uns dias,
Queiram o Rio privatizar;
Por que em nosso Brasil,
Tudo hoje querem mudar.
  
Já construíram em Xingó,
A usina hidrelétrica;
Levando a todo Nordeste,
A tal da energia elétrica;
Por falta de economia,
Já espanta a fita métrica.

Por onde antes passavam,
Mais de dez mil litros de água;
Hoje só passam oitocentos,
O que nos causa até mágoa;
Nosso rio chega sem forças,
Lá no canto que desagua.

A hidrelétrica de Xingó,
É uma obra espetacular;
A água pura e limpa,
Hoje fica presa lá;
Gerando eletricidade,
Onde muitos vão trabalhar.

Essa hidrelétrica de Xingó,
Grande obra no Nordeste;
Inaugurada por Fernando Henrique,
Cabra topado da peste;
Que deixou iluminado,
Todo sertão e agreste;

No começo funcionavam,
Ali suas seis turbina;
Hoje funcionam duas,
Pois falta água cristalina;
Agora eu lhe pergunto,
Uso exagerado ou sina?

Para descansar o São Francisco,
Tem a energia solar;
Que pode iluminar todo Nordeste,
Por que sol de sobra aqui há;
Vamos deixar o Velho Chico,
Voltar a seu nível e brilhar.

É do rio São Francisco,
Que vem trabalho pro sertão;
Ajuda na agricultura,
Animando a plantação;
Trazendo vida pra todos,
E riqueza pra região.

O Velho Chico está morrendo,
Temos muito que mudar;
Cuidar de sua nascente,
Para a água não secar;
Economizar e preciso,
Para tudo transformar.

Do Velho Chico depende,
Pecuária e agricultura;
Tomate, alface e quiabo,
E toda nossa verdura;
É a irrigação que garante,
Na mesa fruta madura.

O nível do Rio está baixo,
Melhor poderia estar;
Se não fosse a chuva pouca,
Que está em todo lugar;
Reaja e confie em Deus,
Vamos esse quadro mudar.

Vamos preservar o Rio,
Para ele não secar;
Se descuidar é pior,
A crise vai aumentar;
Cada um faça sua parte,
E tudo vai melhorar.

A água do Rio é boa,
E gera eletricidade;
Abastece a região,
Do campo até a cidade;
Para fazer sua parte,
Não precisa ter idade.
  
Velho Chico é tão perfeito,
Que virou cenário de novela,
Nunca vi no meu sertão,
Beleza igual àquela;
Sua água é tão limpa,
Que até “Santo” nadou nela.

Eita bicho importante,
Velho Chico é um estouro;
Virou até ator da Globo,
Esse Rio vale ouro;
Esse paraíso é nosso,
Cuide bem desse tesouro.

A Escola José Vieira,
Quis ao Velho Chico homenagear;
Para isso com o 9º ano,
Foi a Xingó visitar;
Foi um choque na consciência,
Temos que economizar.

Os versos aqui escritos,
Saíram do coração;
Da turma do 9º ano,
E da professora em ação;
Portanto ouvinte e leitor,
Obrigado pela atenção.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

DEBULHANDO CORDEL

Este blog foi pensado,
Para divulgar cordéis;
Que entre um pensar e outro,
Rabisco nos meus papéis;
Espero contar com vocês,
Como seguidores fiéis.

Escrever pra muita gente,
É preciso ousadia;
Sei que vou estar exposta,
A criticas e empatia;
Mas sei que o cordel pra muitos,
É visto com simpatia.